Segurança amplia rede de monitoramento de explosões de caixas eletrônicos

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Para unir esforços, ampliar o compartilhamento de informações e fortalecer a prevenção e a repressão de ataques contra instituições financeiras em Minas, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) está levando o Workshop Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos para as 19 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) do estado. Iniciando as atividades na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e no Colar Metropolitano – que engloba as cidades do entorno da RMBH –, a equipe apresentou o protocolo integrado para as forças de segurança de Sete Lagoas na manhã desta terça-feira (16/4). Já nesta quarta-feira (17/4), o modelo de trabalho está sendo levado aos representantes de Vespasiano. Na segunda (22/4), será a vez de Contagem.

A reunião busca criar redes locais de monitoramento, sob a coordenação da Sesp, formadas por representantes de 13 instituições de segurança estaduais e federais, com atuação nas respectivas regiões. Esses atores terão a missão de ampliar o compartilhamento de informações sobre o crime entre as instituições e formular ações coordenadas com todo o Estado. Em cada cidade que recebe o workshop são criados grupos de profissionais que ficarão responsáveis por realizar um trabalho específico e voltado para o acompanhamento, prevenção e apuração de explosões de caixas eletrônicos. A intenção é que com esses grupos haja um estreitamento do diálogo entre as polícias e as instituições bancárias em todas as regiões mineiras.

Atuação na Inteligência

O Workshop Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos é uma iniciativa do Subgrupo de Trabalho Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos, uma força-tarefa criada em 2017 pelo Governo do Estado para trabalhar pela redução dos crimes em instituições bancárias. O grupo tem forte atuação na área de inteligência, fazendo o mapeamento do modus operandi dos criminosos e a identificação de quadrilhas. De forma integrada, as apurações da inteligência se transformam em operações repressivas e preventivas.

O Subgrupo de Trabalho Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos é formado por 13 instituições, com articulação executiva da Sesp. Também participam da força-tarefa representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros Militar, Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Abin, Associação de Bancos do Estado de Minas Gerais, Associação Brasileira de Bancos, Febraban e Secretaria de Estado de Administração Prisional.