Produção e consumo de azeite extravirgem em discussão

  • ícone de compartilhamento

O “14º Dia de Campo de Olivicultura”, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), abre, no próximo dia 12 de abril, a programação da Festa do Azeite Novo 2019. O evento conta com palestras, dinâmicas de campo e mostra tecnológica, no Campo Experimental da Epamig, entre os dias 12 a 13 e 18 a 21 de abril, das 8 às 17h, em Maria da Fé, no Sul de Minas.

Na palestra "Consumo de Azeite: um estudo preliminar sobre os consumidores brasileiros", o pesquisador do Departamento de Administração e Economia, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Daniel Leite, vai abordar o estudo sobre o grau sensorial de azeites, como sabor e aroma, e a intenção de compra dos consumidores de produtos importados e nacionais.

“Foram analisados 115 consumidores de azeite de oliva em Lavras (MG), que foram convidados a provar quatro amostras diferentes, líderes de mercado, e o azeite da Epamig. Uma amostra de óleo composto foi incluída para fazer uma análise sobre o nível de percepção dos consumidores pesquisados. Entre os resultados, verificamos que os consumidores, em geral, reconheceram sensorialmente os azeites. O azeite da Epamig apresentou boa aceitação sensorial e de mercado em relação às marcas líderes", observa Leite.

A palestra "Rotulagem do Azeite de Oliva Extravirgem", apresentada pela profissional do serviço de rotulagem da Fundação Ezequiel Dias, Simone Gonçalves, vai destacar temas como requisitos legais, denominação de venda, identificação do fabricante, informação nutricional, entre outros.

Cerca de 20 expositores já estão confirmados para a “4ª Mostra Tecnológica”, que acontece simultaneamente ao “Dia de Campo”. Na ocasião, empresas do setor vão apresentar insumos, maquinário e produtos relacionados à olivicultura.

Durante o evento, a Cooperativa Mariense de Artesanato Gente de Fibra vai lançar peças artesanais inspiradas nos olivais de Maria da Fé. “Os produtos têm uma linha com detalhes vazados, replicando ramos e galhos das oliveiras, e aliam beleza à sustentabilidade. A base delas é o papel machê e a fibra de bananeira, ambos materiais descartados na natureza e reutilizados pelas artesãs que dão formas a belas peças decorativas e utilitárias’’ antecipa a representante da cooperativa, Érika Campos.