Secretaria de Saúde faz avaliação técnica das políticas de combate à dengue em Minas Gerais

Iniciativa desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Pan Americana da Saúde busca aprimorar atuação para os próximos períodos sazonais de arboviroses

imagem de destaque
  • ícone de compartilhamento

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está realizando a Oficina para Avaliação Pós-evento: Epidemia de Dengue no Estado de Minas Gerais, 2023/2024, nesta terça e quarta-feira (9 e 10/7), em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan Americana da Saúde (Opas).

Além da avaliação da atuação de enfrentamento à epidemia de dengue no estado, o evento também busca aprimorar a atuação da SES-MG para o próximo período sazonal nas medidas de prevenção, controle, capacidade de resposta e monitoramento.

“Esse é um encontro para debatermos as lições aprendidas nesse período sazonal em que tivemos a maior epidemia de dengue da nossa história, além da alta incidência de chikungunya e a confirmação mais recente de casos também de oropouche”, destaca o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi.

Para ele, “é fundamental olharmos o que construímos nos últimos meses para entendermos o que foi positivo e o que podemos aprimorar para estarmos mais bem preparados para o período 2024-2025”.

“Nesse sentido, vamos reformular nosso plano de contingência, explorar e estabelecer novas estratégias para atuarmos de forma cada vez mais efetiva e próxima do cidadão mineiro”, afirma Prosdocimi.

O encontro reúne servidores da SES-MG, das Unidades Regionais de Saúde (URS) de Belo Horizonte, Montes Claros, Juiz de Fora e Sete Lagoas, representantes do MS, da Opas, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

A programação da oficina contou com apresentações sobre Metodologia de Avaliação Pós-Evento, Debriefing da Epidemia de Dengue 2023-2024, e Gestão de emergência: Plano de Contingência para o Enfrentamento das Emergências das Arboviroses Urbanas Causadas pelo Aedes aegypti.

Os participantes também foram divididos em quatro grupos de trabalho para debaterem, nos dois dias do evento,  sobre a análise das ações de preparação para a epidemia, construção da linha do tempo, Matriz SWOT, discussão dos desafios e lições aprendidas, e rota de qualificação de resposta à epidemia.

Os grupos foram separados por representantes das áreas de gestão e comunicação, vigilância em saúde, controle vetorial e assistência.

 



Últimas