Secretária de Agricultura conhece fábrica de produtos lácteos

Durante o Minas Láctea, Ana Valentini visita unidade produtora da Epamig

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Um dia após a abertura oficial do Minas Láctea 2019, realizada na noite de terça-feira (16/7), a diretoria da Epamig, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)  recebeu a visita da secretária de Agricultura, Ana Maria Valentini, na fábrica de produtos lácteos do Instituto Cândido Tostes. Na visita, foram apresentadas as dependências da fábrica e discutidas maneiras para aumentar a produtividade e maximizar a eficácia do espaço físico e dos maquinários do local.

A questão do volume de produção da fábrica de laticínios da Epamig ILCT foi bastante discutida durante a visita. “Há possibilidade de ampliarmos muito mais a nossa produção”, destacou a presidente da Epamig, Nilda Soares. A secretária de Agricultura acompanhou toda a visita com olhos atentos ao potencial da fábrica e às possibilidades de lançamento de produtos inovadores destacados pelos pesquisadores.

“Eu quero valorizar os produtos da Epamig para que o governo entenda cada vez mais a importância deles para a economia do estado e, dessa forma, consigamos mais recursos”, disse Ana Valentini.

Abertura

Durante a solenidade de abertura do Minas Láctea, no Expominas de Juiz de Fora, foram ressaltados números expressivos da indústria de laticínios no estado. Minas Gerais produz 30% de todo o leite consumido no país, fato que o deixa na primeira posição de produção leiteira nacional. Além disso, o estado produz 25% de todos os queijos consumidos no Brasil e, recentemente, foi premiado com 51 medalhes no Concurso Mundial de Queijos, na França.

Em sua fala, Ana Valentini destacou o papel das pesquisas da Epamig ILCT para o bem estar e o desenvolvimento da sociedade mineira. De acordo com a secretária, o agronegócio em Minas, responsável por movimentar 33% do PIB mineiro, encontra na pesquisa um motor que impulsiona o estado para sair da crise. “A pesquisa se torna fundamental para que possamos ganhar mais produtividade, aumentar nossa competitividade, trazer mais renda aos nossos produtores rurais, a nossa indústria e, consequentemente, beneficiar todos os setores da economia”, salientou.

A presidente da Epamig, Nilda Soares, afirmou que inovar é preciso, porém lembrou que inovações só são possíveis por meio de pesquisas. “Inovar e criar produtos mais competitivos tem que ser o nosso dever de casa. Precisamos fazer com que a pesquisa tenha seus recursos assegurados, porque é a pesquisa que faz com que Minas esteja cada vez mais à frente na área de laticínios e de outros setores da agropecuária”, afirmou.

Nilda também destacou a disposição dos empresários para firmar parcerias. “É isso que precisamos fazer. Precisamos de boas parcerias para que os nossos produtos sejam cada vez mais competitivos no mercado”, concluiu. Nesse sentido, com objetivo de promover futuras parcerias nas áreas de inovação, ensino, pesquisa e extensão, a Epamig ILCT e a Fundación Cultural de Professores y Amigos de la Escuela Superior Integral de Lecheria (Funesil), da Argentina, firmaram um protocolo de intenções, assinado por Nilda e pelo presidente da Funesil, Alfredo Gadara.

 

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Foto destaque: Arquivo original

 



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