Minas Santa 2025: a fé que move montanhas, emociona multidões e transforma a economia de Minas Gerais 

Com mais de meio milhão de peregrinos e R$ 1,9 bilhão movimentados, programa se conecta às raízes da espiritualidade, luto da cristandade e ao futuro do turismo mundial 

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Neste abril de 2025, Minas Gerais se tornou, mais uma vez, um grande território da fé. Enquanto o mundo cristão se despede do Papa Franciso em uma vigília que transcende as fronteiras da religião e da geografia, as montanhas de Minas – silenciosas e sagradas – acolheram com devoção 550 mil turistas e fiéis em um movimento que, ao mesmo tempo, contempla o espírito e transforma a terra.

Com 667 eventos em 460 cidades, o programa Minas Santa 2025, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), ultrapassou as expectativas: foram mais de R$ 1,9 bilhão em impacto econômico direto em todo o estado apenas durante a Semana Santa.

Esse número representa quase 40% da estimativa anual de R$ 5 bilhões para o turismo religioso em Minas, e sinaliza um novo ciclo de prosperidade guiado pela cultura, pela espiritualidade e pelo acolhimento mineiro.
 

 

"Minas tem mostrado ao Brasil como valorizar sua história, sua cultura e sua fé. Os resultados da Semana Santa são reflexo de um trabalho sério, descentralizado e com foco na geração de oportunidades em todo o estado. O turismo e a cultura são motores da nossa economia", destaca o governador Romeu Zema.

 
   
   

 

“Minas Santa é mais que um programa. É uma celebração da fé como linguagem da cultura mineira. Ao reunir centenas de milhares de pessoas em todo o estado, mostramos que a espiritualidade é um dos maiores patrimônios vivos de Minas. Minas Santa é uma experiência, e #VemMineirizar é o nosso convite permanente”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Fé, cultura e economia: um caminho ancestral

Desde a idade média, a fé cristã impulsiona rotas de peregrinação e movimentos econômicos. De Compostela a Roma, da Terra Santa às veredas de Guimarães Rosa, a fé moldou vilas, ergueu igrejas e fez nascer os primeiros hospitais e universidades.Hoje, Minas Gerais resgata esse espírito e mostra ao mundo que a economia da fé é também economia do bem, da cultura, da caridade e da esperança.

O programa Minas Santa uniu grandes centros e pequenos distritos, de Sabará a São Thomé das Letras, de Vargem Bonita à histórica São João del-Rei. A celebração da fé se estendeu a todos os 853 municípios e mais de mil distritos, com seus tapetes, cortejos, missas, coralistas, romeiros, congadeiros e violeiros.

Minas em sintonia com o mundo

O sucesso do programa também reverbera no cenário internacional. Em tempos de conflitos geopolíticos, colapsos ambientais e superlotação dos destinos turísticos tradicionais, Minas se apresenta como um refúgio de autenticidade.

Secult-MG / Divulgação


O programa se alinha a todas as cinco principais tendências globais do turismo em 2025: destinos alternativos e menos massificados; viagens conscientes e sustentáveis; imersão cultural e afetiva; contemplação e reconexão com a natureza, e por fim, busca pela transcendência e pela memória.

Enquanto o turismo nacional recuou em janeiro com -6,1%, e apenas iniciou uma leve recuperação em fevereiro (+2,9%), Minas Gerais contrariou essa curva, impulsionada pela força da fé e pela política pública consistente. O estado cresceu 1,7% em fevereiro e deve encerrar o primeiro quadrimestre com crescimento acima da média nacional.

Política pública

O Minas Santa é exemplo de uma política pública moderna, descentralizada e enraizada nas identidades locais. O Governo de Minas, por meio da Secult-MG, valoriza a autonomia dos municípios, garante repasses via ICMS Cultural, capacita agentes locais e promove os destinos com uma comunicação nacional qualificada – como a campanha “Vem Mineirizar”, vista por milhões de brasileiros. 



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