O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), participa da 36ª Feira Nacional de Artesanato (FNA), realizada até este domingo (7/12) no Expominas, em Belo Horizonte. Um dos maiores eventos do gênero na América Latina, a feira reúne 3.500 artesãos de todos os estados brasileiros em 700 estandes. 

A iniciativa conta com a parceria do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sede).

Nesta edição, que tem a sustentabilidade como eixo central, o Estado apresenta uma programação especial que valoriza o patrimônio cultural, a produção artesanal e as políticas públicas voltadas ao setor.

Para a secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bárbara Botega, a presença do Estado na feira reafirma o papel estratégico da cultura e do artesanato na preservação da memória, na geração de renda e na promoção do desenvolvimento regional.

“A Feira Nacional de Artesanato é um encontro que traduz a força criativa do nosso povo e a riqueza dos nossos territórios culturais. Participar com ações que valorizam nossos mestres, tradições e saberes é reafirmar o compromisso de Minas com a economia criativa, com a sustentabilidade e com o reconhecimento das múltiplas identidades que compõem o nosso estado”, destaca.

Entre os destaques da participação mineira está o lançamento, promovido, nesta quinta-feira (4/12), do Caderno do Patrimônio “Artesanato em Barro do Vale do Jequitinhonha”, produzido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A publicação valoriza a história, os saberes tradicionais e a força cultural de uma das expressões mais emblemáticas do estado, registrada como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais desde 2018.

Mostra de presépios

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) também integra a programação, com a exposição “Cultura e Tradição”, composta por 22 presépios produzidos por artistas mineiros e de outros estados do país. A mostra é elaborada a partir do acervo da instituição, que é fruto de um tradicional concurso nacional com mais de 50 anos de existência. 

Folia de Reis

Nesta quinta, a programação também contou com a apresentação do Grupo Folia de Reis de Sabará, reconhecido como o mais antigo do município, com mais de 120 anos de tradição. 

Importância econômica e social

A organização da Feira estima uma movimentação financeira de R$ 50 milhões, além da geração de cerca de 2 mil empregos diretos e 20 mil indiretos, conectando artesãos, empreendedores, gestores e consumidores de todo o país. 

Para Minas Gerais, protagonista nacional em cultura e artesanato, o evento é uma vitrine estratégica para o fortalecimento da economia criativa e para a ampliação do reconhecimento de seus territórios culturais.