Inteligência artificial ajuda a aumentar eficiência de hospitais da Fhemig
Uso do DRG na rotina permite ampliar atendimentos sem aumentar custos e com economia de diárias
Em seis anos de uso, o DRG – Grupo de Diagnósticos Relacionados, inteligência artificial aplicada à área da saúde – contribuiu para aumentar a eficiência de dez hospitais da Rede Fhemig e a beneficiar pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) atendidos em Belo Horizonte, Região Metropolitana e interior do estado.
O conhecimento acumulado nesse período pelos profissionais da Fhemig foi compartilhado, nesta quinta-feira (5/6), com mais de uma centena de outros profissionais de várias instituições que tiveram acesso aos resultados alcançados com essa tecnologia.
Os avanços com o DRG na Fhemig são devidos à trajetória de aperfeiçoamento do seu uso na instituição, em um processo dinâmico de diálogo e compartilhamento de experiências entre as unidades assistenciais que integram a Rede. Todos os hospitais da Fhemig são orientados pela Diretoria Assistencial (Dirass), por meio da Coordenação de Desempenho Assistencial e Linhas de Cuidado (Cdalc), que integra a Gerência de Diretrizes Assistenciais (GDA).
A coordenadora da Cdalc, Lara Drummond, explica que o DRG mostra o que está bom e o que não está, a partir de dados mensuráveis. “Melhorando o desempenho no DRG e olhando para ele como uma forma de aprimorar os processos internos dos hospitais, os profissionais da saúde entregam um atendimento ainda melhor e mais seguro aos pacientes”.
Conscientizar
A equipe da Coordenação de Desempenho Assistencial realiza um trabalho de conscientização dos profissionais para o aprimoramento do uso do DRG, sempre com foco na melhoria do atendimento aos usuários do SUS.
Para a chefe da Unidade de Processamento da Informação Assistencial do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG, Elizete Soares, que participou do encontro promovido pela Dirass, o DRG permite aprofundar o conhecimento sobre o perfil dos hospitais. “Com ele, desejamos conhecer o custo assistencial por categorias para um melhor planejamento financeiro e orçamentário. Uma das nossas expectativas é instituir protocolos com mais segurança e direcionamento para o melhor atendimento possível aos pacientes”, sublinha.
A gerente da GDA, Ana Carolina Amaral de Castro Haddad, reforça a importância da troca de conhecimentos e inovações para a entrega de valor em saúde no SUS. Segundo ela, a inteligência artificial já faz parte do cotidiano da gestão em saúde e o DRG faz uso dessa tecnologia, com aplicações diversas, para ampliar o acesso e reduzir os custos da prestação do serviço.
“Esse evento foi também o momento para celebrarmos o ganho médio de 20 pontos percentuais de eficiência operacional da Fhemig, apurada pela metodologia da média móvel, no período de março de 2024 a fevereiro de 2025. Esse número demonstra todos os esforços da nossa equipe, e principalmente, das unidades no último ano”, pontua a gerente.