Governo de Minas apresenta Conexão Ásia em Fórum de Desenvolvimento

Balanço detalha parceria do Estado com países asiáticos e os resultados do projeto

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Governo de Minas apresentou o programa Conexão Ásia aos participantes do Fórum de Desenvolvimento Minas China, nessa quinta-feira (20/8). O evento, promovido pela Assembleia Legislativa, reúne empresários, lideranças políticas, estudantes e professores para apresentar os avanços da pauta sino-mineira.

Com objetivo de ampliar e diversificar o relacionamento entre Minas e Ásia, em especial com a China, o Conexão Ásia busca acesso a investimentos e a fundos setoriais de financiamento em condições vantajosas. O programa também visa a transferência de tecnologias e conhecimento, buscando empresas asiáticas, fundos de investimento da região, e instituições de pesquisa que desejam se instalar em Minas Gerais.

De acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Passalio, a criação de um programa com foco no continente asiático se dá pelo histórico de relações desses países com Minas. A China, por exemplo, é o principal parceiro comercial de Minas Gerais, que é considerado o segundo maior estado brasileiro a exportar para o país, representando quase US$ 8 bilhões. 

“Apesar dos impactos causados pela pandemia, a relação comercial entre Minas e China continua crescendo em 2020. As exportações mineiras para o país asiático aumentaram cerca de meio bilhão de dólares em comparação com o mesmo período”, explica o secretário adjunto.

Resultados

Lançado no ano passado, o Conexão Ásia já apresenta resultados de cooperação entre Minas e países asiáticos. Um dos exemplos é a atração do capital inicial estimado de R$ 100 milhões para operações do Banco da XCMG em Pouso Alegre. 

Idealizador do programa, o subsecretário de Promoção de Investimentos e Cadeias Produtivas da Sede, Juliano Alves Pinto, explica que investimentos como esse vão além do segmento de máquinas agrícolas. “Vários são os exemplos, mas podemos falar de fibra óptica, de tecnologias mais avançadas, comunicações em sensores, internet das coisas. É isso que os chineses estão pensando em realizar na região de Pouso Alegre”, afirma.

Além da cooperação internacional, o Governo de Minas atua no continente asiático como uma forma de achar oportunidades para todos os segmentos. “A internacionalização torna a indústria mais competitiva e isto é muito bom para o Brasil também. As boas práticas internacionais foram muito bem incorporadas e o Brasil tem muito a aprender com a experiência dos asiáticos, que anseiam pela criatividade e talento dos brasileiros”, frisa o subsecretário.



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