Governador de Minas aponta desafios e avanços da segurança pública durante evento em São Paulo

Chefe do Executivo mineiro aborda ações de combate ao crime organizado e de incentivo à formalização da economia

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O governador Romeu Zema falou sobre as ações do Governo de Minas para combater o crime organizado no estado e traçou um panorama sobre a segurança pública, em Minas e no Brasil, nesta quarta-feira (1/10), durante o evento "Follow the Money", organizado pelo site Brazil Journal, em São Paulo (SP).

A conversa foi mediada por Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o chefe do Executivo mineiro enalteceu as Forças de Segurança do estado e apontou algumas ações para a área e as diretrizes que norteiam o combate à criminalidade.

"O crime é como se fosse um câncer e cabe ao Estado evitar que esse tumor cresça, caso contrário vai crescer naturalmente. Temos que punir e dar o exemplo. Em Minas, temos tido essa postura combativa. Minas Gerais, assim como Goiás, tem uma segurança pública que funciona bem acima da média nacional", disse Zema, reforçando o apoio ao trabalho da Polícia Militar (PMMG) e da Polícia Civil (PCMG).

Ele também falou sobre a contribuição de outros setores do governo estadual no desmonte de atividades ilícitas, como a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG). "A nossa Receita Estadual e as nossas polícias sempre têm atuado para coibir o crime, seja no setor de combustíveis, que é onde o Estado mais arrecada, ou produtos como cigarro e sabão em pó falsificados", citou o governador de Minas Gerais.

Romeu Zema também mencionou o trabalho desempenhado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG), por meio da Polícia Penal de Minas (PPMG), com medidas para inibir o contrabando de produtos para os presídios e para isolar integrantes de facções criminosas dentro dessas estruturas. "Temos um procedimento de não deixar faccionados junto com os demais, senão vira uma escola do crime dentro do presídio", concluiu.



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