Fapemig recebe reconhecimento da Unesco em áreas de economia criativa e políticas públicas
Aprovação destaca o trabalho de toda a equipe técnica da fundação
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) recebeu, nesta segunda-feira (7/4), o reconhecimento da cátedra de Economia Criativa e Políticas Públicas da Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (Unesco), pelos incentivos e financiamentos nesta área do conhecimento.
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"Agradeço muito esse reconhecimento porque nos ajuda a ter dimensão do quão importante é o trabalho que desenvolvemos aqui. E ficamos ainda mais felizes por vocês compartilharem conosco o que vocês estão desenvolvendo com o nosso apoio", afirma o presidente da Fapemig, Carlos Arruda. |
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Cynthia Mendonça Barbosa, assessora da Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, acredita que esse reconhecimento mostra a importância de ver as coisas de forma holística.
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"Muitas vezes uma chamada que lançamos impacta setores internos de diferentes formas e, por outro lado, um evento de divulgação como o Inova Minas, que acabamos de realizar, impacta outro grupo de forma que nem imaginamos. Isso nos mostra a nossa relevância para além dos muros da Fapemig", destaca Cynthia Mendonça Barbosa. |
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Fortalecimento de parcerias em prol do desenvolvimento territorial sustentável
A homenagem foi motivada pelo pesquisador da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e coordenador geral da Cátedra Unesco Creative Economy Public Policies (2022-26), Magnus Luiz Emmendoerfer, com o apoio dos parceiros que compõem essa rede de colaboração, formada por universidades brasileiras e estrangeiras, e que buscam parcerias para o desenvolvimento territorial sustentável por meio da criatividade.
O pesquisador explica que o conceito de economia criativa é muito amplo e interdisciplinar e que a bioeconomia, as economias digitais e circulares também fazem parte da área. “Nossa missão, enquanto cátedra, é promover um sistema integrado de pesquisa, treinamento, informação e documentação sobre economia criativa”.
Ele acrescenta que o papel da Fapemig foi importante desde o início e que, em 2012, foi criado o Grupo de Pesquisa em Gestão e Desenvolvimento de Territórios Criativos (GDTeC) e, em 2018, o grupo conheceu e propôs um trabalho para as cátedras da Unesco, que desafia as universidades a lidarem com problemas complexos da sociedade de forma criativa e integrada.
O projeto foi aceito em 2022 pela Unesco e a Fapemig começou a apoiá-lo por meio de uma chamada de Organização de Eventos. "A nossa participação no programa nos preparou para que pudéssemos submeter um trabalho mais robusto na chamada de Redes de Pesquisa, no qual foi possível relacionar nosso trabalho a diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os eventos e visitas técnicas são essenciais para fortalecer o diálogo e promover parcerias na área”, acrescenta Magnus.
Cátedras da Unesco
As Cátedras da Unesco são programas que promovem a cooperação entre instituições de ensino superior de diferentes países. O objetivo é fortalecer a capacidade institucional e o desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão, em atuação de forma interdisciplinar e colaborativa, envolvendo instituições de ensino superior, organizações não governamentais (ONGs), fundações e organizações do setor público e privado. Os programas também servem para documentar decisões políticas, inovar e fortalecer programas universitários. No mundo existem mais de mil cátedras, sendo que 35 estão no Brasil.
As cátedras não recebem nenhum investimento financeiro por parte da Unesco, mas recebem o selo e o direito de usar o nome da instituição. Para conhecer mais sobre o trabalho da cátedra de economia criativa e políticas públicas, basta acessar o link.