Empresas mineiras terão R$ 2 bilhões disponíveis em crédito do Governo de Minas para financiar projetos de investimento em 2025

BDMG anuncia montante com taxas e condições diferenciadas para viabilizar modernização, compra de equipamentos, energia renovável e inovação

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Oferta de crédito ajuda no crescimento das empresas e da geração de empregos para os mineiros
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O Governo de Minas, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) vai disponibilizar R$ 2 bilhões por meio de linhas de crédito para financiar projetos de investimento de empresas mineiras.

Serão viabilizadas iniciativas para modernização de indústrias, compra de equipamentos, energia renovável, inovação, pesquisa e desenvolvimento, em todos os setores, com condições diferenciadas de taxa e prazo de até 120 meses para pagar, incluindo 24 meses de carência.

O volume é 40% superior ao total de R$ 1,4 bilhão liberados em 2024 pelo banco para projetos de investimento no setor privado.

 

"Essa iniciativa do BDMG está alinhada ao propósito do Governo do Estado de melhorar cada vez mais o ambiente de negócios em Minas Gerais, ajudando no crescimento das empresas e da geração de empregos", afirma o governador Romeu Zema.

 
   
   


O banco disponibiliza sete linhas de crédito para financiar projetos classificados como de investimento em diversas frentes, como inovação, sustentabilidade, agronegócio, indústria.

Com os R$ 1,4 bilhão liberados para essas iniciativas, no ano passado foram apoiados mais de 34 mil empregos em Minas Gerais e estimulado R$ 2,5 bilhões em faturamento das empresas mineiras, conforme a matriz insumo-produto do BDMG.
 

 

"Valores com condições acessíveis aos empreendedores permitem que muitos projetos sejam concretizados e que as empresas possam crescer, ampliar produção, contratar mais pessoas. Com incentivo e estabelecendo um cenário mais favorável, contribuímos diretamente para o desenvolvimento econômico e social", ressalta o vice-governador Mateus Simões.

 
   
   


O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, e a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Mila Corrêa da Costa, reiteram os diferenciais da oferta de crédito.

"Tem impacto real na economia e na sociedade, pois permitirá aos empresários realizarem iniciativas a longo prazo e que permitem a ampliação da capacidade produtiva das empresas", reforça o presidente do BDMG.

“Esse crédito impulsiona a gama de atuação e o potencial das empresas mineiras. Assim, fortalecemos o crescimento de quem gera empregos e construímos uma economia mais resiliente, diversificada e preparada para o futuro”, avalia a secretária.

Líder internacional

O crédito do BDMG é decisivo para fortalecer empresas como a Bom Destino, a maior produtora de laticínios de búfala da América Latina. Localizada em Oliveira, regiões Oeste de Minas, a companhia tem 36 anos de mercado e está em fase de finalização do projeto de modernização que vai aumentar em 20% a atual produção de 320 toneladas de laticínios/mês.

A compra de máquinas importadas da Itália e as intervenções para a ampliação da fábrica eram essenciais para o projeto de expansão e foram viabilizadas com recursos captados nas linhas de crédito para investimento no BDMG.

“A ampliação vai nos permitir atender melhor os nossos clientes, gerar mais empregos e crescer no mercado. Estamos fazendo um trabalho para exportar e já estamos credenciados em alguns países para enviar os nossos produtos. O crédito nos permitiu fazer tudo isso de forma mais rápida”, conta João Batista de Souza, sócio da empresa familiar junto do irmão, Marcelo Vargas Leão.

Os irmãos e sócios João Batista de Souza (esq.) e Marcelo Vargas Leão (dir.) - Foto: BDMG / Divulgação

Os sócios começaram a trajetória ainda crianças. João tinha 7 anos, e Marcelo, 10, quando o pai dos dois morreu precocemente em um acidente. Juntos, começaram a tirar leite das vacas do avô.

Poucos anos depois, começaram a produzir muçarela. Há 24 anos, atuam exclusivamente com laticínios de búfalas. O catálogo da companhia conta com cerca de 50 produtos de búfala e está prestes a crescer, assim como o atual quadro de 455 funcionários.

“Sempre procuramos alavancar o negócio. O crescimento da empresa é importante não só para nós, mas para o desenvolvimento social da região. Temos mão de obra de várias cidades do entorno e até do Norte de Minas”, conta Marcelo Leão. O negócio estimulou a formação da maior bacia leiteira de búfala da América Latina.

Atualmente, 20% de todo o leite utilizado na produção dos diversos queijos, como mozzarella, burrata, provolone, e dos demais laticínios, vem de fazendas da Bom Destino. O restante é adquirido de outros produtores.



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