Governo tem time selecionado para participar do Programa de Lideranças Negras  

Iniciativa da Fundação João Pinheiro terá duas servidoras da Subsecretaria de Política dos Direitos das Mulheres, da Sedese, como integrantes 

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Sedese / Divulgação

O Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), vai integrar o Programa de Lideranças Negras (PLN) da Fundação João Pinheiro (FJP) com a participação de Julye Beserra e Marina Lúcia Passos, servidoras da Subsecretaria de Política dos Direitos das Mulheres (SUBPDM). A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag-MG) também vai ter uma representação no programa.  

Outras 35 pessoas de várias regiões do Brasil foram selecionadas para a iniciativa que busca fortalecer o exercício profissional de gestoras e gestores negros, apoiando-os no desenvolvimento de competências de liderança e gestão, para atuarem de forma inovadora e estratégica no setor público. O PLN visa ainda contribuir para um futuro mais diverso e equitativo no setor público, fortalecendo as pautas de diversidade e equidade racial. 

 A analista de Políticas para Mulheres da Sedese, Julye Beserra, fala da sua expectativa dentro do programa. “Estou muito feliz e honrada de participar de um programa voltado para gestores negros. A existência do PLN reforça a importância de termos mais diversidade no poder público, além de instituir uma ampla rede de contato para os participantes, garantindo que sejam conhecidos pelo seu trabalho e contribuindo para o alcance e a manutenção das posições de liderança. Iniciativas assim têm a potência de mudar nossa sociedade e espero contribuir com essa mudança”. 

Já para Marina Lúcia Passos, assessora da SUBPDM, integrar ao PLN é a continuidade de um sonho. “Participar do Programa de Lideranças Negras me fará refletir, questionar e contribuir para mudar a realidade de hoje: os cargos de gestão ainda são, majoritariamente, ocupados por pessoas brancas. Creio que o PLN será um divisor de águas para o meu desenvolvimento profissional e pessoal, na medida em que me permitirá continuar, como a menina que chegou no serviço público em 2015, recém-formada, cheia de expectativas e sonhos, enxergando nas políticas públicas um canal de transformação de vidas e realidades. Espero que, em um futuro muito breve, não seja uma “surpresa”, negros, sobretudo mulheres, tendo oportunidades horizontais, de ocuparem cargos de gestão”. 

A subsecretária de Política dos Direitos das Mulheres, Soraya Romina, reforça a relevância da participação da Sedese. “Isso demonstra a perspectiva de um olhar atento da Sedese sobre a questão de gênero e etnia e a qualificação dessas duas profissionais vão potencializar ainda mais a nossa capacidade de atuação dentro da Subsecretaria”.   



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