Fhemig apresenta balanço de 2021

Melhorias em infraestrutura, ampliação de equipes e enfrentamento à covid-19 marcaram o ano da maior rede hospitalar do SUS

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Diretores da Administração Central (ADC) e das 21 unidades que integram a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) se reuniram, em Belo Horizonte, para participar do Encontro Gerencial 2021, tradicional evento para a apresentação dos resultados da rede. 

Entre os destaques do ano estão: 

- Criação do Complexo de Especialidades, que reúne os Hospitais Júlia Kubitscheck e Alberto Cavalcanti (Belo Horizonte);

- Criação do Protocolo de Diretrizes Assistenciais covid-19;

- Remanejamento de leitos e recursos humanos para o atendimento à covid;

- Investimentos em infraestrutura e revitalização física em diversos hospitais da rede;

- Aquisição de equipamentos;

- Aumento de leitos operacionais no Instituto Raul Soares e no Hospital Júlia Kubitschek (Belo Horizonte);

- Implantação de Projeto Terapêutico Singular (PTS) em unidades de saúde mental;

- Campanha Setembro Verde para o incentivo à doação de órgãos;

- Melhoria de índices de eficiência no atendimento de urgência;

- Regularização fundiária na Casa de Saúde Santa Izabel (Betim);

- Lançamento do guia assistencial a pessoas acometidas pela hanseníase;

- Elaboração do projeto do Complexo de Barbacena;

- Habilitações conferidas pelo Ministério da Saúde à maternidade do Hospital Regional João Penido (Juiz de Fora) e ao serviço de traumatologia e ortopedia do Hospital Regional Antônio Dias (Patos de Minas).

Covid-19

A diretora do Hospital Eduardo de Menezes (HEM), Vírginia Antunes de Andrade, apresentou o atendimento aos casos de covid-19 prestado pelas unidades da Fhemig em 2021. A gestora destacou a capacidade plena de atendimento a esses pacientes na instituição, que chegou a 230 leitos de terapia intensiva e 356 de enfermaria. Desde janeiro de 2020, a fundação prestou assistência a 17.343 casos de coronavírus, entre suspeitos e confirmados.

Em relação ao perfil epidemiológico dos casos confirmados, Virgínia de Andrade destacou que 52,5% são homens, 42,6% com mais de 60 anos. Entre os óbitos, 88,5% tinham, pelo menos, uma comorbidade.

Como legado para as sete unidades que atenderam casos de covid-19 na Fhemig, a diretora ressaltou o aperfeiçoamento das equipes, o monitoramento contínuo de dados e do desempenho assistencial, a gestão de estoques e insumos críticos e o desenvolvimento de resposta rápida. 

“Fizemos um trabalho importante de gestão de leitos para conseguirmos atender com qualidade. Alcançamos bons resultados em relação às taxas de letalidade e de permanência. Foram dias difíceis, com desafios, especialmente em relação aos recursos humanos. Felizmente, conseguimos recompor equipes e manter leitos ativos. Para 2022, as unidades revocacionadas retomam seus perfis assistenciais de origem, mas mantendo a experiência adquirida no enfrentamento à covid-19”, pontuou.



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