Desenvolvimento, direitos, participação e bem viver são temas da 5ª Conferência Estadual de Juventudes 

Encontro discutiu políticas públicas para jovens e construção de Plano Estadual

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) e o Conselho Estadual de Juventude de Minas Gerais (Cejuve-MG) realizaram, nessa sexta-feira (27/10), a 5ª Conferência Estadual de Juventudes de Minas Gerais (CEJ), etapa estadual da 4ª Conferência Nacional de Juventude.

Sedese / Divulgação

O evento teve como objetivos avaliar as políticas e necessidades da população mineira de 15 a 29 anos de idade, para discutir a construção do Plano Estadual de Juventudes, além de pensar ações de promoção à autonomia dos jovens no estado. O encontro ainda promoveu o intercâmbio de experiências entre os participantes. 

A conferência reuniu aproximadamente 300 pessoas entre delegados eleitos nas etapas municipais e regionais, que discutiram pautas de acordo com o tema: “Reconstruir no presente, construir o futuro: desenvolvimento, direitos, participação e bem viver”.  

A secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, ressaltou a importância da escuta dos jovens para a construção das políticas públicas. “Para fazer políticas públicas é imprescindível ouvirmos. Eu falo isso porque a minha carreira é toda na vida pública, então a gente precisa ouvir para fazer política pública assertiva. Nós temos que ir para onde a vida acontece que é no município. Nosso grande desafio em Minas Gerais é envolver os 853 municípios. Então, a voz de vocês é muito importante, porque vocês vão dar o tom para aquilo que a gente precisa fazer no poder público”.

O secretário geral do Conselho Nacional da Juventude, Gustavo Gama, reforçou o poder da luta constante para garantia de direitos e melhoria das políticas públicas. “Trata-se de uma luta contínua. Uma luta diária que as conferências foram o ponto de partida para a efetivação dos direitos da juventude brasileira. Esse é o nosso sentimento. O Conselho Nacional de Juventude tem trabalhado muito para que a gente possa alcançar esse objetivo junto com a Secretaria Nacional de Juventude. Ele tem o papel de ouvir as mais diversas juventudes em todo o Brasil para que a gente chegue no final do processo da conferência com um documento que seja a cara da juventude brasileira”.

A presidente do Cejuve, Bárbara Aras, agradeceu aos envolvidos na realização do encontro e contextualizou. “A Conferência Estadual de Juventudes está sendo para a juventude mineira o que o tema propõe, a reconstrução de pontes e a construção de políticas públicas que atendem e escutam o que nós, pessoas de 15 a 29 anos, precisamos para conquistar autonomia, liberdade e respeito. O esforço conjunto da sociedade civil e dos governos para fazer esse evento uma realidade foi admirável, além dos méritos da professora Marília Couto por ter aberto as portas da Universidade UniBH, um espaço majoritariamente jovem, que foi a casa da nossa 5ª CEJ”.

“A gente teve uma pandemia que impossibilitou e, graças a Deus, a gente pôde retomar a quinta Conferência Estadual de Juventude, com apoio da Secretaria Nacional da Juventude, que foi excepcional. Foram atores que não deixaram a gente na mão em momento algum”, completou.

 



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