Crescimento dos desembolsos do BDMG refletiram em mais emprego e renda nos municípios em 2022

Balanço demonstra aumento na liberação de crédito a prefeituras e empresas, com mais de R$2,4 bi em repasses; lucro líquido de R$ 141 mi indica solidez

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O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) alcançou no ano passado R$ 2,4 bilhões em desembolsos, de acordo com o balanço financeiro divulgado hoje. O montante, segundo aferição do próprio banco, teria estimulado R$ 4,5 bilhões em geração de valor para a economia mineira, mais de 60 mil empregos e uma arrecadação próxima a R$ 147 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Ao volume de desembolsos, 26% superior ao de 2021, se soma a solidez alcançada pela instituição. O BDMG fechou o ano com um lucro de R$ 141,8 milhões e patrimônio líquido de R$ 2,18 bilhões.

“Conseguimos manter a eficiência operacional, alcançado resultados que reforçam a robustez, o equilíbrio e a sustentabilidade financeira da instituição e ampliamos o volume de desembolsos das nossas linhas de crédito”, afirma o presidente do Banco, Gabriel Viégas Neto. 

“Os recursos liberados tiveram um impacto positivo nas cadeias produtivas, o que mostra, mais uma vez, que o BDMG contribui para o fortalecimento da economia e do desenvolvimento regional, trazendo melhoria da qualidade de vida para os mineiros”, acrescentou.

Do total de desembolsos, R$ 738 milhões foram destinados a projetos de investimentos, revelando um crescimento de 40% na comparação com 2021. Micro e pequenas empresas tiveram um desempenho também maior que 2021, um aumento de 20%, totalizando R$ 363,1 milhões em crédito para os pequenos negócios no ano passado. 

Outro destaque em 2022 foi o crescimento do desembolso para projetos de infraestrutura. O total chegou R$ 173,7 milhões, 89% superior ao do ano anterior.  Destes projetos, 62% estão alinhados a pelo menos um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Com relação à sustentabilidade, também houve avanços. Só para empreendimentos de energia renovável e eficiência energética foram R$ 234,7 milhões, valor 39% superior a 2021. 

Sobre os segmentos, o agronegócio foi o que recebeu a maior fatia dos recursos, 42%.  Os financiamentos somaram mais de R$ 1 bilhão, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. A oferta de crédito foi realizada principalmente por meio de linhas que utilizam recursos provenientes do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), títulos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e BNDES.



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