Plantio de 2 mil mudas mobiliza estudantes e fortalece educação ambiental em Lima Duarte

Ação do projeto Moleque no Viveiro envolveu escolas, prefeituras e produtores rurais

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Duas mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica ganharam solo nesta sexta-feira (14/11) em Lima Duarte, na Zona da Mata mineira. A ação, que integra o projeto Moleque no Viveiro, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), envolveu escolas públicas, prefeituras, produtores rurais e parceiros locais, mobilizando cerca de duas mil estudantes das comunidades de Lopes e Mogol, cada uma recebendo o plantio de mil mudas.

Com foco em unir teoria e prática, o projeto busca ampliar a conexão entre escolas, comunidades e órgãos ambientais, estimulando o protagonismo juvenil na conservação da natureza. Entre as espécies plantadas estão cedro, sapucaia e diferentes variedades de ipê, contribuindo para a recuperação de áreas degradadas, o aumento da cobertura vegetal e a proteção dos recursos hídricos.

Antes de irem a campo, os estudantes participam de atividades educativas sobre produção de mudas e reflorestamento no viveiro municipal, fortalecendo o aprendizado prático sobre temas como fotossíntese, relação solo-água-planta e importância das florestas.

O coordenador da atividade e gerente da Agência Avançada do IEF em Lima Duarte, Tales da Fonseca, destacou a dimensão do evento. “É o maior plantio do Moleque no Viveiro até hoje, um momento mágico no qual plantamos consciência nessa garotada que vai construir o futuro”, afirmou. Segundo ele, a ação reforça a necessidade de iniciativas concretas diante dos efeitos das mudanças climáticas, tema em debate na COP30, no Pará.

O plantio contou com o apoio da Prefeitura de Lima Duarte, das escolas públicas da região, de produtores rurais, do Clube Up e do Ibiti Projetos.

Histórico e evolução do projeto

Criado há quase 30 anos em Carlos Chagas, também por Tales da Fonseca, o Moleque no Viveiro teve início com o plantio de 1,1 mil árvores nativas. Hoje, vinculado à Agência Avançada do IEF em Lima Duarte, o projeto recebe alunos de toda a região para visitas orientadas ao viveiro florestal, promovendo experiências práticas que aproximam as crianças e jovens da realidade ambiental.

A iniciativa adapta-se continuamente às demandas da educação ambiental contemporânea, incorporando temas como mudanças climáticas, preservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais. Assim, mantém-se atual, relevante e transformadora, cultivando conhecimento, consciência e ação entre as novas gerações.



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