Multiartista Beatriz Azevedo convida Moreno Veloso e Jaques Morelenbaum para o show “antroPOPhagia”

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“Contra o mundo reversível e as ideias objetivadas. Cadaverizadas”, escreve Oswald de Andrade no Manifesto Antropófago, publicado em 1928, e que ecoa os ventos trazidos pela Semana de Arte Moderna de 1922. A partir dessa premissa e para celebrar criticamente os cem anos do que é considerado o marco simbólico do Modernismo brasileiro, a poeta, compositora e performer Beatriz Azevedo apresenta no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, em 8/10, às 21h, o show com as músicas do álbum “antroPOPhagia”. A apresentação, que integra o programa O Modernismo em Minas Gerais, conta com a participação do cantor e compositor Moreno Veloso, amigo e parceiro da artista, e do violoncelista Jaques Morelenbaum. O evento é gratuito e os ingressos podem ser retirados no site da Fundação Clóvis Salgado (FCS), ou na bilheteria do Palácio das Artes a partir de terça-feira (4/10).

“antroPOPhagia” traz o repertório do primeiro álbum ao vivo de Beatriz Azevedo, gravado no palco do Lincoln Center, em Nova York. As músicas que compõem a apresentação no Palácio das Artes foram criadas a partir da obra de poetas modernistas, como Oswald de Andrade (“Erro de Português”, “Cânticos dos Cânticos” e “Relicário”), Raul Bopp (“Coco de Pagu”) entre outros. Integram ainda o show as parcerias com Moreno Veloso (“Canto”) e Vinícius Cantuária (“Alegria”). Beatriz também leva ao público arranjos antropófagos de standards de Cole Porter (“What is This Thing Called Love”), Kurt Weill (“Speak Low”), e uma releitura de “Insensatez”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Além do repertório de “antroPOPhagia”, Beatriz e Moreno Veloso apresentam em primeira mão algumas canções do novo disco da dupla. Intitulado “Clarice Clarão”, a obra é uma homenagem a Clarice Lispector.

A banda que performa no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes é formada por Beatriz Azevedo (voz e violão), Moreno Veloso (violão, voz, prato), Jaques Morelenbaum (violoncelo), Antonio Guerra (piano, teclados, acordeom), Andre Siqueira Campos (bateria e percussão) e Gabriel Loddo (contrabaixo e cavaquinho).

O show “antroPOPhagia” integra a programação do programa O Modernismo em Minas Gerais que, até o fim deste ano, realiza inúmeras ações para celebrar o movimento considerado o mais pungente de nossas artes. Esse Programa foi viabilizado por meio do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (Funemp), uma parceria inédita estabelecida para viabilizar a difusão, a pesquisa e a reflexão sobre o Modernismo em Minas Gerais, na ocasião do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, bem como ampliar e fortalecer os processos de democratização do acesso à produção cultural no estado.

O programa O Modernismo em Minas Gerais é financiado com recursos do Funemp e executado por meio do Contrato de Gestão com a APPA Arte e Cultura.

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.