Agricultura debate retirada da vacinação contra a febre aftosa 

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O VIII Seminário de Políticas Públicas, promovido nesta terça-feira (22/6) pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), discutiu o Plano Nacional para Vigilância da Febre Aftosa. O documento tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da doença, ampliando zonas livres sem vacinação e protegendo o patrimônio pecuário nacional. 

O evento foi transmitido ao vivo, YouTube da Seapa, e realizado em parceria com Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG).

A secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Ana Valentini, garante que o Estado vem trabalhando intensamente para garantir o novo status sanitário, necessário para acessar novos mercados. “Esta cadeia produtiva já é bem forte em Minas. Em 2020, a pecuária bovina teve aumento de 22% no Valor Bruto da Produção (VBP), alcançando mais de R$ 11 bilhões. Já nas exportações, a receita da carne bovina atingiu US$ 802 milhões no ano passado, com quase 190 mil toneladas embarcadas ao exterior”, pontua.

O diretor-geral do IMA, Thales Fernandes, reforça que o instituto atua há anos para conter qualquer ameaça de febre aftosa aos rebanhos mineiros. “Foi necessária uma longa trajetória, com muito trabalho somado às ações de conscientização do setor produtivo, para que Minas alcançasse e mantivesse o status atual de livre de febre aftosa com vacinação. Agora, o objetivo é avançar para o reconhecimento do estado como livre da doença sem vacinação”, explica.

A íntegra do seminário está disponível neste link.