Sedese inclui recurso para audiodescrição em posts de redes sociais

Iniciativa sinalizada com a hashtag #PraCegoVer será utilizada em publicações que contenham imagens

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A partir desta quinta-feira (4/6), as publicações em perfis das redes sociais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) ganharão um novo recurso. As publicações que tiverem imagens utilizarão uma ferramenta presente nas plataformas: a audiodescrição. O objetivo é promover a acessibilidade para pessoas com deficiência visual que utilizam essas redes.

O recurso da audiodescrição - funcionalidade que transforma textos em áudios - permite que seja incluído, em cada publicação com imagem ou link externo, o chamado “texto alternativo”. Dessa forma, os dispositivos usados por pessoas com deficiência visual irão identificar a descrição das imagens, e transformar o conteúdo textual em mídia sonora, possibilitando a compreensão e ambientação das cenas presentes no post. Nos demais dispositivos, a descrição das imagens permanecerá oculta.

Segundo a secretária Elizabeth Jucá, a iniciativa reforça o papel da Sedese na atuação inclusiva. “As redes sociais são ferramentas de comunicação praticamente essenciais atualmente. Nós as usamos diariamente para dialogar com a população. E não podemos esquecer que os deficientes visuais também são usuários ativos dessas plataformas. Esse recurso parece simples, mas é de grande ajuda para quem precisa”, afirma.

O recurso será utilizado nos perfis oficiais da Sedese no Facebook, Twitter e também no Instagram.

Origem

A ferramenta de audiodescrição que existe nas plataformas foi inserida após a divulgação de um projeto, idealizado pela professora baiana Patrícia Braille, em 2012. Diante da necessidade de se comunicar com vários de seus alunos que tinham deficiência visual por meio das redes sociais, ela passou a descrever o conteúdo das imagens nas publicações.

Dessa forma, cada postagem com mídia visual era acompanhada da hashtag #PraCegoVer, e o texto de detalhamento de cada imagem era inserido na própria publicação. O projeto ganhou notoriedade, e é utilizado por marcas, órgãos governamentais e pelo público em geral.



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