Região Metropolitana tem nova estação de monitoramento da qualidade do ar

Estação integra a rede de monitoramento da Fundação Estadual de Meio Ambiente, que possui 44 estações instaladas no Estado

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Inaugurada a 16ª estação de monitoramento de ar, na RMBH, que também é a 4ª estação da capital
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A rede de estações de monitoramento do ar, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ganhou reforços para detectar condições meteorológicas e a qualidade do ar na cidade. Nessa quarta-feira (23/1), foi inaugurada a 16ª estação da Grande BH, que também é a 4ª estação de Belo Horizonte. A nova unidade foi inaugurada no campus da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), no bairro São Gabriel, e terá condições ampliar o monitoramento urbano, especialmente no Vetor Norte da cidade.

A estação integra a rede de monitoramento da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), que possui 44 estações instaladas em todo Estado de Minas Gerais. Com a ampliação, a RMBH passa a ter uma cobertura que abrange a região, Anel Rodoviário e Avenida Cristiano Machado. “É uma região com grande concentração de emissões veiculares”, explica o gerente de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões da Feam, Flávio Daniel Ferreira.

Os dados são disponibilizados diariamente no site da Feam (www.feam.br), para que possam ser acompanhados pela população.

Monitoramento

O monitoramento da qualidade do ar consiste em medições contínuas das condições meteorológicas e das concentrações dos poluentes encontrados com maior frequência na atmosfera, que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana. Os mais comuns são o material particulado (poeira), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC) e ozônio (O3).

Medições meteorológicas das condições encontradas na atmosfera (Crédito: Divulgação/Feam)

Ferreira explica que, basicamente, a estação é composta de um duto que capta os gases na atmosfera e distribui para os analisadores. Os dados gerados no monitoramento são armazenados em um computador que envia as informações de hora em hora à Feam.

Ele explica, também, que a análise dos parâmetros observa inúmeros aspectos como: partículas (poeira), gases, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, radiação solar global, umidade relativa do ar, entre outros.

“Os técnicos interpretam os dados e os transformam em informações que são aplicadas em políticas públicas como, as ligadas à emissão de poluentes”, explica Flávio Ferreira.

Parceria

A nova unidade da Rede de Monitoramento do Estado é fruto de parceria entre a Feam, a Refinaria Gabriel Passos (Regap), que investiu os recursos em cumprimento a uma das condicionantes previstas no processo de licenciamento ambiental da empresa, e a PUC Minas que cedeu o espaço.

“É importante que a academia se aproprie dos dados que serão gerados e que podem ser aplicados em diversos cursos”, observa o engenheiro ambiental da Regap, Marcelo Fonseca de Oliveira. “A presença da estação motiva professores e diversas áreas a utilizar as informações”, afirma a supervisora da PUC São Gabriel, Cynthia Brandão.

As 44 estações de Minas Gerais estão distribuídas em 15 municípios: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ibirité, Ipatinga, Itabira, Paracatu, Pirapora, Timóteo, Coronel Fabriciano, São José da Lapa, Brumadinho, Nova Lima, Barra Longa e Congonhas.



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