Pais e responsáveis terão material para auxiliar na rotina de estudo da Educação Especial 

Textos com orientações e dicas estão sendo elaborados e estarão disponíveis on-line

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A apostila lembra que os responsáveis também devem incluir no dia a dia as atividades que o aluno gosta
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Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), está elaborando guias para orientar pais e responsáveis por estudantes da educação especial da rede estadual. O material vai ajudar no desenvolvimento das atividades remotas durante esse período em que as aulas presenciais estão suspensas por tempo indeterminado como medida de prevenção e enfrentamento à covid-19.

O primeiro material já está disponível e destaca a importância de estabelecer uma rotina diária de estudo com os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com Deficiência Intelectual. “No guia, explicamos para a família a necessidade de se criar uma dinâmica de estudo regular para que o estudante se organize. Essa ação acalma as pessoas com autismo e as auxilia a executar algumas tarefas com mais êxito”, destaca a superintendente de Políticas Pedagógicas da SEE/MG, Esther Augusta Nunes Barbosa.

A apostila lembra que os responsáveis também devem incluir no dia a dia as atividades que o aluno gosta. O material traz um cronograma de rotina diária a ser preenchido pelas famílias. O guia completo pode ser acessado no site estudeemcasa.educacao.mg.gov.br, na aba “Guias Práticos”.

Novos guias

Um material com orientações para as famílias de estudantes com deficiência visual que ainda não fazem uso do Braille e estão em processo de aprendizado do sistema de leitura também está sendo elaborado. Além disso, o Estado está em contato com as 23 escolas especiais para que os guias construídos por elas possam ser socializados com as demais unidades de ensino.

PETs adaptados

Professores de apoio e de sala de recurso de cada escola são os responsáveis por fazerem as adequações dos Planos de Estudos Tutorados (PETs) para os alunos da Educação Especial que necessitam do material adaptado. A iniciativa leva em consideração as especificidades de cada estudante, como explica Esther Augusta. “Cada aluno com deficiência é único. Então, para cada um, será um material”, frisa.



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