Mulheres são maioria nos cursos profissionalizantes do Estado

Atualmente, são quase 20 mil inscritas nas atividades que duram um ano e meio

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Aula do curso técnico em Enfermagem na E.E. Bolivar Tinoco Mineiro
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As mulheres representam 63% dos alunos nos cursos profissionalizantes oferecidos pela rede estadual em Minas Gerais. São qualificações em áreas como Administração, Marketing, Secretariado, Logística, Informática, Agronegócio, Enfermagem e Recursos Humanos. Participam desses cursos, que são gratuitos, jovens e adultos, que estudam ou já tenham se formado em escolas da rede pública. Atualmente, são 18.625 mulheres inscritas e 10.748 homens. As atividades têm duração de um ano e meio.

Crédito: Eric Abreu

Na Escola Estadual Técnico Industrial Professor Fontes, cursos nas áreas de Mecânica Industrial, Eletrotécnica e Segurança do trabalho têm despertado o interesse das mulheres. A diretora da instituição, Érika Ferreira da Costa, conta que elas são a maioria no curso de Segurança do Trabalho.

“Temos muitas mães que estão buscando os nossos cursos para aumentar o leque de possibilidades para inserção no mundo do trabalho. Inclusive para ser mais uma fonte de renda em casa”, destaca Érika da Costa, que lembra que a qualificação das alunas vem sendo reconhecida por grandes empresas.

Os cursos são oferecidos em 144 escolas estaduais de Minas, em 114 municípios. As modalidades são promovidas de acordo com as demandas por profissionais identificadas na região e visa, principalmente, aumentar as chances dos jovens de conquistarem uma vaga no mercado de trabalho.

A iniciativa alcança jovens de 15 anos a mulheres com mais de 60 anos. Entre elas, a faixa etária predominante é a dos 17 anos, com mais de 1,9 mil jovens inscritas.

Carolina Medeiros, de 18 anos, e Raquel Marques, de 31, optaram pelo curso de mecânica industrial. Carolina optou para dar continuidade aos estudos, já que terminou o Ensino Médio recentemente. “Gosto bastante da área. Sempre tive interesse e acredito ser uma grande oportunidade”, ressalta. Já Raquel buscou o curso “para sair da zona de conforto”, como ela mesma diz. “Acredito que essa qualificação vai abrir portas”, afirma.

A engenheira civil, Pollyanna Pereira, de 31 anos, escolheu o curso técnico de Segurança do Trabalho para conquistar uma vaga de emprego. “Está muito difícil conseguir emprego em minha área de formação. A demanda por técnicos nessa área é maior”, conclui.



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