Militares de Minas intensificam buscas para prender quadrilha do 'novo cangaço'

Agentes do Bope integram força-tarefa em Tocantins, que mantém caça contra criminosos na região da Ilha do Bananal

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PMMG / Divulgação

Agentes da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) continuam empenhados na força-tarefa em Tocantins para capturar integrantes de uma quadrilha que faz parte do "novo cangaço". No último dia 9/4, cerca de 15 criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso, atiraram contra uma base da PM local e explodiram as paredes de uma empresa especializada em segurança e transporte de dinheiro, fugindo em seguida para a região de Tocantins. Durantes os confrontos, dois suspeitos foram mortos e outro, preso.

Determinação do governo

Atendendo a uma solicitação do Comando-Geral da Política Militar de Tocantins, o governador Romeu Zema e o vice-governador Professor Mateus determinaram o envio de 14 militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) à região, além de duas aeronaves e dois drones. Nos últimos dias, os agentes da força-tarefa, que conta também com militares do Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará, apreenderam um vasto armamento, que inclui fuzis .50, armas de grosso calibre e muita munição.

PMMG / Divulgação

"Esse apoio entre as políciais tem sido um diferencial, inclusive como um recado ao crime organizado, mostrando que as políciais estão conectadas e se apoiando mutuamente neste sentido, fazendo com que nós tenhamos capacidade rápida de resposta nesses casos", enfatiza o coronel Flávio Santiago, da PMMG.

Segundo o oficial, a expertise dos militares do Bope, que contribuíram com uma redução a quase zero de explosões e ataques a agências bancárias no estado, se tornou  um 'grande espelho' para outras corporações no país. "Inclusive neste cerco que perdura até agora, para localizar os infratores que tomaram de assalto e fizeram atrocidades em Mato Grosso", avalia, lembrando que os agentes enviados para Tocantins são especialistas nos combates em mananciais e matas.

Região das buscas

Policiais do Bope integram a força-tarefa desde a quinta-feira (13/4), quatro dias após os ataques no Mato Grosso. As buscas aos criminosos continuam na região da Ilha do Bananal, localizada no Tocantins, considerada a maior ilha fluvial do mundo, com cerca de 20 mil metros quadrados.

 

 



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