O governador Romeu Zema se reuniu, nesta terça-feira (11/7), com o arcebispo Metropolitano da Capital, Dom Walmor Oliveira de Azevedo. Na oportunidade, eles falaram sobre os principais projetos conduzidos pelo Estado, como a expansão do metrô e o Rodoanel, que vão contribuir positivamente para o acesso dos fiéis ao templo.

Na oportunidade, Dom Walmor contou um pouco da história sobre como nasceu a ideia da Catedral Cristo Rei, há quase cem anos, dos primeiros passos até o atual cenário. Em seguida, o governador conheceu parte das obras do templo, na região Norte da capital, área em que também conversou com os operários engenheiros, arquiteto e o encarregado do empreendimento.

Acompanharam o governador o secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro, e a secretária adjunta de Comunicação, Bárbara Botega.

História

Dom Antônio dos Santos Cabral, mais conhecido com Dom Cabral, chega a Belo Horizonte, em 30 de abril de 1922, para instalar a diocese da Capital, criada em 11 de fevereiro de 1921, pelo Papa Bento XV. Entre suas muitas tarefas na capital e na diocese o desafio de construir a catedral.

Naquele tempo a cidade contava apenas com três igrejas: São José, Nossa Senhora da Boa Viagem e Nossa Senhora do Rosário. Ele escolheu a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, na sua nova edificação, para ser a catedral provisória.

A realização do Congresso Eucarístico Nacional, em 1936, na capital mineira, motiva Dom Cabral a construir a Catedral Cristo Rei, na atual Praça Milton Campos, no alto da Avenida Afonso Pena.

A ideia era construir uma réplica da Basílica de São Pedro, em Roma, coincidindo com a previsão feita pelo urbanista Aarão Reis, quando do planejamento da primeira cidade planejada no Brasil. Desafios e percalços adiaram por décadas o grande sonho.

Liderado por Dom Walmor, o sonho começa a sair do papel com a aquisição do terreno. Em 2013, iniciam as obras de terraplanagem e fundação do projeto que leva a assinatura do renomado arquiteto Oscar Niemeyer.