Governador participa de nova rodada de repactuação do acordo de Mariana

Encontro com representantes dos poderes, governos federal, de Minas e do Espírito Santo aconteceu em Brasília

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Ubirajara Machado / Ag.CNJ (Arquivo)

O governador Romeu Zema participou, nesta terça-feira (9/8), de uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux, em Brasília, para mais uma rodada de negociação sobre a repactuação do acordo relacionado ao rompimento de barragem na cidade de Mariana, ocorrido em 2015.

Representando Minas Gerais, além do governador, também participaram do encontro o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa; a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luisa Barreto; o secretário Adjunto de Planejamento e Gestão, Luis Otávio Milagres; o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares, e a defensora pública geral de Minas Gerais, Raquel Gomes.

O encontro contou também com representantes da Defensoria Pública-Geral Federal, da Advocacia Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), além de representantes do governo do Espírito Santo.

O governador Romeu Zema destacou que a reunião faz parte de um dos mais de 250 encontros já realizados para debater o assunto. “Ficou decidido que haverá um novo encontro amanhã (10/8) com representantes dos dois estados, governo federal e com as empresas para conseguir mais um avanço. Vale ressaltar que é de interesse do ministro Fux concluir esse acordo, até mesmo como um ponto de honra para o fim de seu mandato à frente do STF. Estamos otimistas. Temos questões que ainda serão discutidas e definidas com as empresas, mas tudo indica que estamos caminhando para a reta final deste que deve ser o maior acordo já realizado no Brasil”, disse o governador.

Garantias

Romeu Zema explicou que alguns detalhes emperram ainda a finalização do acordo, como a falta de garantias por parte da empresa. “Se daqui a três ou cinco anos alguém ficar doente, e for comprovado que há nexo causal entre a doença e o rompimento da barragem em Mariana, as empresas precisam se responsabilizar. E essas empresas estão querendo pagar acordo sem se responsabilizar por danos futuros que possam surgir. Este é o ponto que está impedindo o acordo de ser realizado atualmente”, pontuou.

Ainda segundo ele, o objetivo é que o novo acordo contemple investimentos principalmente em cidades que estão na bacia do Rio Doce. 

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.



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