Faop está com inscrições abertas para curso de Conservação e Restauro

Maioria dos ex-alunos estão empregados ou são pequisadores na área

imagem de destaque
  • ícone de compartilhamento

Até 3 de fevereiro, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) recebe inscrições para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro, com ingresso no primeiro semestre de 2020. 

Há 36 vagas disponíveis, sendo 18 para o período da manhã e 18 para o turno da noite. A oferta inclui bolsas de estudo com valores integrais e parciais. A inscrição é on-line, no site da instituição, com taxa de R$ 60. 

Bolsas

De acordo com o edital, a fundação oferece 24 bolsas de estudo, 12 para cada turno. O percentual é definido de acordo com a classificação do candidato: integral para 1º e 2º lugar e 50% para os classificados em 3° e 4º lugar. Mais oito bolsas de estudo são disponibilizadas por solicitação via Questionário Socioeconômico (quatro no valor integral e quatro no valor parcial de 50%).

As aulas terão início em 10 de março. Confira o edital completo aqui

Mercado de trabalho
Segundo pesquisa do Núcleo de Conservação e Restauração da fundação, mais de 65% dos ex-alunos estão no mercado de trabalho. Os dados revelam que, entre 2002 e 2018, dos 307 discentes contatados que concluíram o curso, 202 estão trabalhando ou estudando na área, o que corresponde a 65,79% do total. 

Reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e considerado referência nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete, o curso forma profissionais com aptidão diversificada. No mercado é possível atuar em museus, fundações, bibliotecas, arquivos e demais atividades ligadas à preservação e à conservação do patrimônio cultural e artístico.

Com grade curricular distribuída em cinco módulos semestrais, o curso compreende aulas teóricas e práticas.

Exemplos
Formada pela instituição em 2017, Lindalva Ferreira de Freitas trabalha atualmente na reserva técnica da Fundação Renova, em Mariana. “A Faop foi base para o meu aprendizado. Tudo que eu pensei que pudesse encontrar de aperfeiçoamento, de segurança, para me dar confiança e atuar no mercado com alguma obra dentro de um ateliê, encontrei na fundação”.

Outro ex-aluna, Gil Chaves, que hoje atua como restauradora no Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF), conta o porquê de ter escolhido a Faop. “Já me identificava com a profissão havia muito tempo e assim que conheci o curso, durante um passeio a Ouro Preto, optei por estudar na fundação. Gostei da estrutura dos prédios, dos professores e da dinâmica das aulas”, ressalta a profissional.

Servidores 
Alguns ex-alunos trabalham no quadro de servidores da própria Faop. Bianca Monticelli, formada em 2007, coordena o Laboratório de Conservação e Restauro Jair Afonso Inácio (Labcor). Ela destaca a importância dos ateliês. "Ter contato com as obras que são usadas como material didático dá uma grande experiência prática, trazendo aprendizado e responsabilidade desde o começo do estudo ao aluno. Por meio desse contato, fazemos toda a pesquisa histórica, iconográfica e os relatórios técnicos tão necessários para o trabalho do conservador-restaurador, assim como todo trabalho de restauração que cada obra precisa".

Informações: (31) 3551-2014, ramal 234, e nucleoderestauracao@faop.mg.gov.br.
 



Últimas