Escola da rede estadual cria tabela periódica gigante para facilitar a aprendizagem dos estudantes 

Atividade multidisciplinar realizada na Escola Estadual Emília Esteves Marques, em Carangola, torna a aprendizagem mais dinâmica 

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Aprender sobre hidrogênio, metais, ametais, semimetais e gases nobres ficou ainda mais interessante na Escola Estadual Emília Esteves Marques, em Carangola, na Zona da Mata mineira. Ao longo do ano, a escola realizou a pintura de uma tabela periódica gigante em uma das paredes do pátio e os elementos ocuparam aproximadamente dois metros e meio de altura por quatro metros e meio de largura. A tabela periódica é uma ferramenta que organiza em colunas e linhas elementos como níquel, mercúrio, césio, zinco e diversos outros de acordo com suas propriedades físico-químicas. 

O idealizador do projeto, o professor de física Wellington Gomes Filho, o Letinho,  leciona há 30 anos e é conhecido pelas dinâmicas inovadoras no processo de ensino-aprendizagem. Ele conta que teve a ideia de envolver os estudantes em uma dinâmica diferente do modelo tradicional da sala de aula.

“Apesar de não ser professor de química, entendo que a pintura seja uma ação multidisciplinar, que permite desenvolver várias atividades, inclusive jogos de perguntas e respostas sobre os elementos. Além disso,  tem o processo de socialização e trabalho em equipe durante a confecção, já que a pintura foi feita pelos próprios estudantes”, afirma o professor, contente com o resultado da atividade. 

A atividade contou com a participação de nove turmas do ensino médio, envolvendo cerca de 200 estudantes na pintura dos 118 elementos químicos da tabela. “Achei muito interessante pois, com o apoio das explicações dos professores de física e química, aprendi melhor a classificação e separação dos elementos”, aponta Kauê Silvestre, estudantes do 2º ano do ensino médio. 

Com a intenção de tornar mais visível e familiar, a reprodução foi feita em frente ao refeitório da escola, ponto de grande circulação. O esboço da pintura foi confeccionado a lápis e os elementos coloridos a partir dos moldes produzidos também pelos alunos.

“Cedemos uma parede da escola para a pintura e disponibilizamos o material necessário para a execução, como tintas, corantes e pincéis. Nos sentimos orgulhosos com o projeto pelo lado pedagógico e pelo aproveitamento do espaço físico da escola no aprendizado dos nossos alunos”, afirma Maria Célia Carvalho, diretora da E.E. Emília Esteves Marques. 

 

 



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