Dia de Minas Gerais reverencia memória do estado

Comemorada em 16 de julho, data também marca início das comemorações dos 300 anos da capitania de Minas Gerais

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Município de Mariana é, simbolicamente, a capital de Minas Gerais em 16/7
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Instituído em 1979 pela Lei nº 561 – remontando à chegada, em 1696, da bandeira chefiada pelo coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça à região onde está a cidade de Mariana – o Dia de Minas Gerais, celebrado em 16 de julho, relembra também a importância e a trajetória de três séculos do estado e de seu povo. No Governo de Minas, inclusive, todos os anos a capital do Estado é transferida simbolicamente, no dia 16 de julho, para o município de Mariana, por meio de decreto.

Em 2020, a data também marca o início das comemorações dos 300 anos da capitania de Minas Gerais.  

Como mais uma forma de celebrar essa memória, a Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) – por meio do Arquivo Público Mineiro, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e do Museu Mineiro – promove a exposição “Várias Minas: encruzilhada de histórias” associada a uma programação virtual temática que será fomentada ao longo deste ano.

Os espaços da Secult publicarão, no site da secretaria e nas redes sociais, textos, imagens, filmes, vídeos, depoimentos, músicas e curiosidades, além da realização de lives e discussões on-line. A ação será virtual enquanto durar o período de distanciamento social.  

Dinâmica

A mostra “Várias Minas: encruzilhada de histórias” é dividida por séculos e temas e é composta por duas frentes de acessos virtuais: as imagens que remetem às peças físicas, que são documentos e objetos tridimensionais, transferidas dos acervos que estão sob a guarda das instituições realizadoras; e as referências textuais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, conta que a exposição celebra os 300 anos do reconhecimento político do território de Minas e também marca o Dia de Minas Gerais, “surgindo como um convite para que o público possa revisitar aspectos dessa história, além das múltiplas especificidades do povo mineiro, por meio dos variados acervos do Arquivo Público Mineiro, do Museu Mineiro e da Biblioteca Pública”.  

A inspiração do título da exposição vem de Guimarães Rosa. No texto “Minas Gerais”, publicado em 1957 na revista O Cruzeiro e depois em publicação póstuma no livro "Ave, Palavra", em 1988, o autor trata de um lugar multifacetado, em que tradição e modernidade se entrecruzam conferindo peculiaridade e identidade à mineiridade e às histórias das Minas e das Gerais, das Minas Gerais.

A excursão virtual proporciona a imersão em Minas Gerais numa dinâmica em que o espaço e o tempo estão naturalmente encurtados e navegáveis, podendo trafegar desde o descobrimento e a formação das primeiras vilas mineiras ao processo de redemocratização, passando pelas temáticas da exploração do ouro e dos diamantes, da Inconfidência Mineira, da escravização, dos povos indígenas do Rio Doce, do advento da República e da mudança de capital, além de outros episódios.



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