Cemig avança na busca por sustentabilidade

Companhia adere ao Movimento Ambição Net Zero da ONU, que prevê a redução na emissão de gases de efeito estufa, além de outras iniciativas

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Diante dos esforços globais para mitigar o aquecimento global, a Cemig assinou, nesta semana, termo de adesão à iniciativa global Movimento Ambição Net Zero, do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Os esforços globais liderados pela Onu preveem a redução coletiva de duas giga toneladas de CO2 e de emissões acumuladas até 2030 em todo o mundo. Por meio da iniciativa, busca-se tomar medidas rigorosas e imediatas para reduzir pela metade as emissões globais até 2030 e zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2040.

Para o diretor-presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, com a adesão a companhia mostra mais uma vez que possui compromisso firme com a sustentabilidade e com as melhores práticas ESG. “É um movimento natural, tendo em vista o histórico da empresa, que vai ao encontro dos nossos investimentos crescentes em geração limpa e renovável, em especial após desativarmos a única termoelétrica que era operada pela companhia, em 2019. Mostra também que estamos alinhados com a iniciativa do Governo de Minas, que foi o primeiro estado da América Latina a aderir ao Net Zero” afirma o executivo.

O compromisso da Cemig tem metas centrais. Uma delas é a redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa até 2030, alinhada com a ciência climática, que indica a ação como necessária para limitar o aquecimento global a 1,5°C com relação aos níveis pré-industriais e a ambição de zerar as emissões líquidas de carbono até 2040.

Por sua atuação sustentável, a Cemig faz parte dos principais índices de sustentabilidade do mundo. Como exemplo, a empresa é a única do setor elétrico da América Latina a fazer parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade desde a criação do marcador, em 1999.

A Cemig também atua comercializando dois certificados que legitimam o compromisso da companhia com os valores sustentáveis, o I-REC, certificado internacional de energia renovável, e o Cemig Rec. “Este é um certificado fornecido pela própria empresa e que tem o mesmo peso em termos de demonstração da neutralização das emissões de gases de efeito estufa”, explica o diretor de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da companhia, Cláudio Bianchini.

Geração renovável

A Cemig possui uma série de iniciativas importantes no campo da sustentabilidade, com matriz energética 100% sustentável e baixas emissões de gases. A empresa tem como estratégia expandir a capacidade de geração em 1GW até 2025 com foco em fontes renováveis, um total de investimentos superior a R$ 4,6 bilhões.

Ainda buscando ampliar mais o parque gerador, a Cemig está estudando a implantação de fontes, principalmente eólicas e solares, com o potencial de 10 GW em sua área de atuação. O Brasil está entre os países com o maior potencial de crescimento em energia solar, especialmente pelo fato de possuir um dos melhores índices de insolação do planeta.

A Cemig Sim, braço da Cemig no mercado de geração distribuída, atualmente possui 18 usinas implantadas. Essa subsidiária vai investir R$1 bilhão até 2025 em projetos para operação em geração distribuída de fazendas solares verticalizadas.

Combate ao desperdício

A Cemig possui um robusto programa de eficiência energética. Entre as ações desenvolvidas estão a troca de lâmpadas ineficientes para LED, investimento em focos cirúrgicos, secadores, autoclaves e usinas fotovoltaicas em mais de 50 hospitais públicos e filantrópicos. O projeto também contempla melhorias em mais de 3 mil escolas públicas, que receberam nova iluminação de LED.

Além disso, a companhia lançou o projeto Minas Led, que está substituindo mais de 100 mil pontos de iluminação em mais de 600 cidades do estado. Até o final de 2024, o Programa de Eficiência Energética da Cemig irá investir R$ 368 milhões em projetos que reforçam o uso racional de energia.



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