Casos de monkeypox confirmados em Minas já superam 450 

Dados divulgados nesta quarta-feira (21/9) pela SES-MG apontam que outros 530 casos ainda estão em investigação 

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Minas Gerais já registrou 453 casos de monkeypox, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (21/9) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e confirmados por exames laboratoriais. Outros 1.193 casos foram descartados e existem 530 em investigação.  Confira aqui o Boletim Epidemiológico Monkeypox

Belo Horizonte é o município com mais casos confirmados da doença (337), seguido por Uberlândia (46), Pouso Alegre (12) e Juiz de Fora (9). Governador Valadares e Uberaba têm oito casos cada. 

Entre as cidades com menor incidência de monkeypox estão Alfenas, Barbacena, Itabira, Leopoldina, Passos, Patos de Minas, São João del Rei, Ubá e Varginha, que registraram um caso cada. 

Por faixa etária, 205 casos foram registrados em pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Na faixa entre os 20 e 29 anos,  foram 167 casos. Entre 40 e 49 anos, ocorreram  56 casos e outros 14 entre 50 e 59 anos. 

Óbito 

Um caso confirmado que estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clínicas graves evoluiu para óbito em 28/07. Trata-se de um paciente de 41 anos, do sexo masculino, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas. 

Dois pacientes confirmados para monkeypox encontram-se em internação hospitalar por necessidades clínicas. 

Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados pelas Secretarias Municipais. Até o momento, apenas o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária. 

Demais informações quanto aos casos não serão divulgadas para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP). 

A Secretaria destaca que os dados relativos a notificações de monkeypox são extraídos do sistema Redcap, do Ministério da Saúde, e são dinâmicos e sujeitos a revisões. 

A SES-MG reforça que até o momento não foi registrada no país nenhuma infecção em primatas não-humanos (macacos e outros símios).  

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.



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