BDMG recebe Selo Ouro por inventários de emissões de gases de efeito estufa pela oitava vez

Programa Brasileiro GHG Protocol, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), certifica instituições que têm a iniciativa de mensurar os efeitos gerados pelo funcionamento do seu edifício-sede

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O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) recebeu o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, certificação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) concedida às empresas e instituições que alcançam o mais alto nível de qualificação e transparência nos inventários de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) por meio do Registro Público de Emissões (RPE). Essa é a oitava certificação recebida pelo Banco.

Além de legitimar as empresas que demonstram o atendimento de todos os critérios de transparência na publicação de seus inventários, o selo está alinhado às iniciativas do BDMG de apoiar o desenvolvimento sustentável. 

“A certificação demonstra a preocupação do banco com os impactos das suas atividades relativas ao seu funcionamento, principalmente, no meio ambiente. Além disso, o banco reforça o compromisso o desenvolvimento sustentável e estimula que outras instituições e empresas façam o mesmo. Queremos que a economia de Minas Gerais cresça com menos emissões de poluentes e alcance as metas do Race to Zero pelas quais o Estado se comprometeu anteriormente”, explica o presidente em exercício do BDMG, Antônio Claret Júnior.

Inventário de emissões

Ao publicar um inventário próprio de Gases de Efeito Estufa, o que é feito de forma voluntária pelo Banco, o BDMG abre possibilidades, como a elaboração de um plano de gestão e redução das emissões que busca eficiência no funcionamento do edifício-sede e incentiva a adoção de práticas sustentáveis. Isso porque o documento mapeia as fontes de emissões geradas devido ao funcionamento do prédio do BDMG, fazendo o mapeamento e qualificação, o que permite ao Banco priorizar atividades e elaborar estratégias mais eficientes para contribuiriam a economia de baixo carbono.

Entre as ações registradas pelo banco quanto às emissões, estão o uso de lâmpadas LED e a implantação de uma usina fotovoltaica no no edifício-sede, em Belo Horizonte, além de campanhas de conscientização ambiental junto aos colaboradores.

Já com foco no externo, o banco desenvolve linhas de crédito específicas para o atendimento a clientes que pretendam investir em projetos sustentáveis.

Atualmente, cerca de 40% dos desembolsos, realizados pelo banco entre janeiro e setembro, estão conectados a pelo um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Sobre o programa

O Programa Brasileiro GHG Protocol, criado em 2008, é responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e pelo desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE). Foi desenvolvido pela FGVces, da Fundação Getúlio Vargas, e pela World Resources Institute (WRI), organização não governamental com sede em Washington, EUA. Conta com a parceria de diferentes entidades públicas e privadas, entre elas o Ministério do Meio Ambiente e o World Business Council for Sustainable Development(WBSCD).



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