BDMG fecha acordo na Espanha, durante a COP-25, para estruturação de linha de crédito

Banco é a única instituição regional de fomento brasileira com voz na conferência climática da ONU

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Sergio Gusmão (presidente do BDMG) e José Luis Curbelo (presidente da Cofides)
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O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) fechou, na noite de terça-feira (10/12), um acordo de intenções inédito com a Companhia Espanhola de Financiamento para o Desenvolvimento (Cofides). A parceria foi oficializada em Madri, no pavilhão da COP-25, a conferência sobre mudanças climáticas da ONU, onde o presidente do banco mineiro, Sergio Gusmão, também fará palestras.

A parceria com a Cofides representa um primeiro passo para a entrada de capital espanhol no financiamento, especialmente, de pequenas e médias empresas sediadas em Minas. A partir do acordo, o BDMG buscará identificar, entre seus clientes, oportunidades que possam se enquadrar na necessidade e no interesse da Cofides para dar continuidade às tratativas para futuras de operações de crédito entre as partes. Atualmente, em termos mundiais, a Cofides tem capacidade de mobilizar um volume de recursos superior a 2,5 bilhões de euros.

“O BDMG tem buscado diversificar a origem de seus recursos por meio de parcerias com organismos internacionais. Esta com a Cofides é mais um avanço nesse sentido, ao estabelecer uma relação de cooperação mútua para a promoção do desenvolvimento de pequenas e médias que apresentem ligação direta ou indireta com conteúdo espanhol”, afirma Gusmão. 

Recentemente, em outubro, o banco mineiro realizou a maior captação internacional da história. Foram 100 milhões de euros contratados do Banco Europeu de Investimento (EIB), para financiamento de projetos de energias renováveis em Minas.

COP-25

O BDMG será o único banco de desenvolvimento regional brasileiro a ter voz nas discussões da COP-25, em Madrid, que termina nesta sexta-feira (13/12). O presidente Sergio Gusmão fará palestra em dois fóruns, organizados por instituições internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o International Development Finance Club (IDFC). 

Na pauta estão experiências sobre o financiamento de projetos que tem como parâmetro os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas. “Estamos diante de uma economia em transformação, ancorada pela sustentabilidade e inovação. Há uma grande oferta de ‘créditos verdes’ no mercado internacional e os bancos de desenvolvimento precisam estar sintonizados com um modelo de negócios favorável à captação destes recursos para o financiamento público e privado”, contextualiza o presidente.



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